segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Diante do golpismo, o governo Dilma continua cedendo


Publicamos a seguir a mais recente nota de conjuntura (nacional) da Frente Resistência. O link original é este.

Diante do golpismo, o governo Dilma continua cedendo

Nota de conjuntura da Frente Resistência
29 de fevereiro de 2016

A oposição de direita continua sua investida golpista contra o governo de Dilma Rousseff. A imprensa burguesa planta com alarde e estrondo manchetes envolvendo o PT nas investigações da midiática e tucana Operação Lava Jato, enquanto as instituições da República vão sendo manipuladas para garantir o êxito do golpe. Seja na Câmara do reacionário Eduardo Cunha, com o rito de impeachment em curso, seja no TSE de Gilmar Mendes e a transformação da prestação de contas da campanha de 2014 em um julgamento inquisitorial, o bloco de direita (alinhado à direita internacional) está coeso, firme e forte no intuito de retomar o poder perdido com a primeira eleição de Lula em 2002.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Evo e a derrota no referendo: há que aprofundar o processo bolivariano


Evidenciando o caráter democrático da Revolução Bolivariana -ao contrário das difamações e calúnias da direita mundial e das seitas do esquerdismo pequeno-burguês-, no último domingo foi realizado referendo constitucional na Bolívia versando sobre a possibilidade de nova reeleição para os atuais dirigentes. Por uma diferença mínima, como se vê no texto abaixo (extraído aqui), o "sim" foi derrotado. Contudo, ao contrário do que gostariam a mesma direita e o mesmo esquerdismo pequeno-burguês, o resultado do pleito não pode ser entendido como um "repúdio" das massas bolivianas a Evo e ao processo bolivariano, haja vista a irrisoriedade da diferença.

Conforme dissemos aqui, sobre o caso venezuelano, resultados eleitorais não costumam ser boas "radiografias" da vontade da população. Como falamos acima, medidas como referendos e plebiscitos, isto é, de democracia direta (participativa), são inerentemente democráticas e devem ser a regra em experiências que se reivindiquem socialistas ou no mínimo no rumo do socialismo. Todavia, enquanto se dão ainda nos marcos do institucionalismo burguês -ainda que um institucionalismo tendente a ser posto abaixo-, tais medidas democráticas sofrerão as vicissitudes próprias dos pleitos eleitorais em países capitalistas (abuso do poder econômico, influência do capital estrangeiro, manipulação por parte dos barões da mídia etc.). Insucessos "eleitorais" fazem parte de tal jogo viciado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Contra a política neoliberal do governo Sartori! Em defesa da população e dos servidores do RS!


Nota política da Frente Resistência (original aqui), acerca das medidas neoliberais em curso no Rio Grande do Sul, através do governo de Ivo Sartori do PMDB.

Contra a política neoliberal do governo Sartori! Em defesa da população e dos servidores do RS!

Nota política da Frente Resistência
20 de fevereiro de 2016

A atual administração do governo do Estado do Rio Grande do Sul, sob o PMDB com Ivo Sartori, a pretexto de déficit das finanças públicas, tem congelado salários, atrasado pagamentos (inclusive à União), causando estancamento das receitas do Estado e diminuindo o número dos servidores públicos ao não repor as vagas abertas com aposentadorias.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Mariátegui e teoria para a prática


O texto a seguir é sobre José Carlos Mariátegui, nosso Amauta (sábio, mestre, no idioma quíchua, nome de sua famosa revista lançada em 1926), e aborda especialmente o percurso intelectual do marxista peruano.

A formação autodidata de Mariátegui

Julio Yovera

Uma premissa básica não levada em conta suficientemente nas tarefas dos marxistas peruanos foi identificada e assumida pelo Patria Roja, e se refere à "derrota ideológica, política e cultural" imposta pelo neoliberalismo.

No início dos anos 90, o pensamento liberal estava no auge e, inversamente, o marxismo sofria o mais sério revés: não apenas com a queda do chamado "socialismo real", mas também com o recuo das correntes marxistas no mundo e na América Latina em particular; e o desprestígio do dogmatismo, que se declarando formalmente marxistas e seguidores do "caminho iluminado" [sendero luminoso, N.T.] de Mariátegui, o que fizeram em verdade foi negá-lo e desnaturá-lo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Educação de MG: não às demissões da lei 100 e pela convocação dos concursados!


Transcrevemos abaixo a nota política da Frente Resistência (link original aqui) sobre as demissões, efetuadas pelo governo mineiro, contra os trabalhadores da educação contratados precariamente pelos tucanos por via da lei 100.

Não à demissão dos trabalhadores da Lei 100, aposentadoria de todos que adoeceram em serviço e posse para todos os concursados!]

Nota política da Frente Resistência
06 de fevereiro de 2016

Trabalhadores em educação de Minas Gerais, efetivados pela Lei 100 na época do governo de Aécio Neves, sofrem uma grande piora econômica de suas condições de vida no final de 2015. Foram demitidos cumprindo-se determinação do STF que julgou inconstitucional essa lei criada pelo governo PSDBista. O governo atual, de Fernando Pimentel do PT, sem contestação, acatou a decisão do Supremo e cerca de 60 mil trabalhadores foram destituídos de seus cargos até então ocupados.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Rojava, a revolução que o Ocidente ignora


O texto abaixo foi extraído do The Dawn, portal em inglês ligado à Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA), e versa sobre a luta do povo curdo -em especial Rojava, na Síria- por emancipação. Nós do Espaço Marxista apoiamos Assad contra a OTAN, mas apoiamos os curdos contra Assad- com a condição, todavia, de que não se alinhem com a mesma OTAN contra Assad, conforme falamos aqui.

Rojava, a revolução que o Ocidente ignora

Nico Ribas e Alaia Rotaeche

O Curdistão é o território reivindicado pelos curdos, englobando partes da Turquia, Síria, Irã e Iraque. Rojava está situada entre o norte e o nordeste da Síria. O povo curdo é considerado o maior grupo étnico no Oriente Médio, com aproximadamente 30 milhões de pessoas, e historicamente tem sofrido perseguição e genocídio.

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